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Agora pronto, o Benfica tem de esperar para que os oitavos-de-final de Liga dos Campeões se acabem de jogar — ainda há mais partidas na próxima semana — para ficar a saber quem defrontará na fase seguinte da prova. Quatro anos volvidos, os encarnados regressam aos “quartos” da competição.
Nós ficamos por aqui, pois agora é tempo de escrever uma crónica sobre o que se passou em São Petersburgo. Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Um bom resto de semana.
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Os números do jogo em São Petersburgo.
⏰ Fim | #Zenit 1-2 #SLBenfica | Final! ????
+logo td em https://t.co/QYJPq30BaA!#UCL #GoalPoint #CarregaBenfica pic.twitter.com/tAsUDCgTw3— GoalPoint (@_Goalpoint) March 9, 2016
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O resumo ao final do jogo
A primeira parte foi tranquila, calma, sem grandes agitações. Os encarnados entraram em campo juntos e assim se mantiveram. Fejsa e Renato Sanches não se afastavam muito da defesa e viam quem roubava mais bolas que o outro. Ajudavam os laterais, apertavam o espaço aos adversários e facilitavam os passes quando a equipa tinha que contra-ataque com rapidez. O Zenit não incomodava porque, além de jogar a passo, nem Hulk nem Danny faziam algo de jeito sozinhos, quando tinham a bola no pé. Só o português ia tentando fazer passes longos, por perceber que essa era única maneira de incomodar Samaris e Lindelöf, os centrais que só assim viam bolas a caírem-lhes nas costas.
Os russos não mostraram o que é criar perigo enquanto o Benfica, pelos pés direitos de Jonas, Renato Sanches e Nélson Semedo, fazia com que a equipa chegasse ao intervalo com menos bola, mas com mais remates feitos que o adversário.
O problema foi a segunda parte, em que um Zenit aflito e urgido pelo tempo, resolveu jogar mais rápido e arriscar mais. Os laterais passaram a atacar ambos ao mesmo tempo, nas mesmas jogadas, e a obrigarem Gaitán e Pizzi a cansarem-se em ajudas a Eliseu e Nélson Semedo. Os encarnados deixaram de sair tanto a jogar em ataques rápidos. Muito menos o fizeram quando André Villas-Boas mandou Shatov e Smolnikov esqueceram as mantas e os cobertores no banco e irem correr para o campo. O Zenit melhorou, muito. As bolas passaram a chegar a Dzyuba, o gigante que teve dois remates dos perigosos à baliza, e o Benfica passou a ter uma equipa encolhida em volta da área, a precaver-se contra a velocidade com que, agora, os russos jogavam.
#FCZSPxSLB: Este @SLBenfica, é aquele que tem a melhor média de golos de sempre dos encarnados na #UCL (1,6 golos/jogo) #playmaker #UCL
— Playmaker (@playmaker_PT) March 9, 2016
Veloz foi Zhyrov a fugir de Nélson Semedo, aos 69′, quando não ouviu o apito do árbitro após dar um encosto forte no português e ficar sozinho com a bola e com metros para correr. Levou-a até à linha de fundo até cruzar para a pequena área e Hulk cabecear para golo. O 1-0 era o empate na eliminatória e um prolongamento à vista para uma equipa que, nessa altura, parecia estar encolhida demais para reagir. Qual quê. Rui Vitória quis novas energias e tirou Mitroglou para colocar Jiménez no frio de São Petersburgo. E vale a pena, porque foi o mexicano a teimar uma bola na relva e, a 35 metros da baliza, decidir rematá-la dali à baliza. O míssil que lhe saiu o pé não entrou na baliza porque Lodygin não deixou, mas a barra deu a recarga com que Nico Gaitán empatou o jogo e pôs o Benfica em vantagem (2-1) na eliminatória.
Faltavam poucos minutos e o desespero do Zenit não deu em nada além do golo de Anderson Talisca, que a segundos de o árbitro acabar com o jogo ainda fez o segundo golo no jogo e deu a Rui Vitória a quinta vitória na Liga dos Campeões — nunca um treinador do Benfica tinha sido tão vitorioso numa edição da Champions. E assim seguiu o Benfica para os quartos-de-final da prova, quatro anos depois de o ter feito com Jorge Jesus.
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Quatro anos depois, o Benfica regressa aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. A última vez que o conseguira também foi devido a uma vitória, a duas mãos, contra o Zenit São Petersburgo.
FINAL DO JOGO! ESTAMOS NOS QUARTOS! || WE'RE IN THE QUARTER-FINALS! #UCL #ZENSLB #SejaOndeFor pic.twitter.com/26JLEj1ldM
— SL Benfica (@SLBenfica) March 9, 2016
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Fim do jogo. O Benfica vence o Zenit por 1-2 e qualifica-se para os “quartos” da Liga dos Campeões.
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Golo do Benfica! Talisca faz o 1-2 (95')
O brasileiro ainda teve tempo para marcar!
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Subsituição no Benfica
Sai Jonas para entrar Anderson Talisca.
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Vão-se jogar mais cinco minutos em São Petersburgo.
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Bomboca de Hulk! O brasileiro apanhou a bola à direita da área, levou-a para o centro e rematou forte com o pé esquerdo. Saiu-lhe um míssil, mas não acertou na baliza.
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Havia melhor altura para o Benfica marcar? Raúl Jiménez achou que não quando, a uns 35 metros da baliza, viu a bola a saltitar à sua frente e decidiu que era já dali. O mexicano colocou a força que tinha no pé direito e estoirou um remate dali. Parecia que ia ser um golo monumental, mas Lodygin voou muito para impedir que a bola entrasse pelo ângulo superior esquerdo e fosse antes bater na barra. Tamanho foi o voo que não teve tempo para impedir que Nico Gaitán fizesse a recarga, a um metro da baliza. Agora sim, o Benfica está com um pé nos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
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Golo do Benfica! Nico Gaitán faz o 1-1 (85')
Que bujarda de Raúl Jiménez antes do golo!
Tiraço de @Raul_Jimenez9 com @nicogaitan na recarga a cabecear para o empate! #UCL #ZENSLB
— SL Benfica (@SLBenfica) March 9, 2016
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Shatov bailou diante Nélson Semedo e, quando arrancou em direção à linha, deu um toque de calcanhar para deixar a bola a jeito de Zhyrkov. Deixou-a mais a jeito do pé direito e o cruzamento que o lateral canhoto tirou para a área saiu em balão.
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O jogo acalmou-se um pouco, agora que o Zenit deixou de acelerar tanto. Só acelerou agora com Dzyuba. O matulão avançado recebeu a bola à entrada da área, ninguém lhe encostou nas costas e o russo virou-se para provar que não é trapalhão nenhum. Livrou-se de Samaris e Fejsa e, na área, aproveitou a verdura de Nélson Semedo para lhe dar um encosto e ganhar em corpo ao português. Ainda conseguiu rematar, mas Ederson saiu-se da baliza para se atirar aos pés do avançado e bloquear o remate.
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Substituição no Benfica
Sai Pizzi para entrar Salvio.
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Se há jogador de quem os encarnados não gostam é deste brasileiro.
#FCZSPxSLB: Hulk marcou o 7.º golo contra o @SLBenfica, o 2.º com a camisola do Zenit #playmaker #UCL
— Playmaker (@playmaker_PT) March 9, 2016
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Quase! Num canto, Lindelöf saltou bem alto para, ainda um pouco longe da baliza, cabecear a bola e obrigar Lodygin a voar para evitar que o Benfica marcasse.
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Isto começou quando Danny foi bem atrás no campo pedir a bola. Recebeu, virou-se e, de trivela, inventou um passe para encontrar Zhyrkov, na esquerda. A bola não lhe saiu perfeita e Nélson Semedo conseguiu chegar primeira à bola, que batera na relva e estava a meia altura. Só que o lateral quis dominá-la de peito, orientado para a linha lateral e para onde estava o russo. Zhyrkov bateu contra Semedo, mas o árbitro não apitou e o russo correu sozinho com a bola até à linha de fundo, onde esperou até arranjar espaço para cruzar a bola para a cabeça de Hulk, que estava sozinho na pequena área.
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Golo do Zenit! Hulk faz o 1-0 (69')
É o brasileiro que os encarnados melhor conhecem a marcar.
69 – Жирков вошел в штрафную, промчался вдоль лицевой, навесил и Халк отправил мяч в ворота! 1:0! #ЗенитБенфика #UCL pic.twitter.com/UBOS2O6bbd
— ФК «Зенит» (@zenit_spb) March 9, 2016
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Os números que mostram como o Benfica tem sofrido mais nesta segunda parte.
⏰ 63’ | 0-0 | O #Zenit já rematou 5x na 2ª parte contra 1 do #Benfica
Dzyuba 3
Hulk 2
Os + activos#UCL #CarregaBenfica— GoalPoint (@_Goalpoint) March 9, 2016
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Substituição no Benfica
Um avançado por outro. Sai Kostas Mitroglou para entrar Raúl Jiménez.